A voz, no poema de Adélia Prado, é feminina e expressa a necessidade de se recriar sua própria identidade.
O verso que apresenta o estado transitório dessa identidade em processo de reconstrução é
“Mulher é desdobrável. Eu sou.”
“Inauguro linhagens, fundo reinos”.
“esta espécie ainda envergonhada.”
“Aceito os subterfúgios que me cabem”.