No 2º parágrafo do texto, a “necessidade de abrir os olhos”, tão valorizada por Saramago, indica que ele
A
considera insuficiente a visão já constituída das coisas, o que torna premente a busca da verdade nas facetas ocultas do
real.
B
recomenda a quem queira compreender o mundo a busca da verdade das coisas nas formas sob as quais elas se
apresentam.
C
aceita que a globalização da mentira se deve ao fato de que ela goza de mais prestígio em nossa época do que a busca
da verdade.
D
reluta em comungar com a tese daqueles que acreditam estar a verdade das coisas mais no que elas ocultam do que no
que elas mostram.
E
prefere investir mais na clareza do senso comum do que no esforço de desentranhar das coisas um significado mais
complexo que nelas se oculta.