O poeta gaúcho Mário Quintana argumenta em favor da seguinte convicção:
As belezas naturais só podem ser apreendidas mediante o esforço de uma aproximação deliberada e cuidadosa.
Os cenários urbanos são muito mais poéticos do que os naturais porque resultam dos artifícios humanos.
A experiência da natureza ocorre quando se processa uma paulatina e profunda interação entre o homem e a paisagem.
Uma paisagem se mostra mais intensamente bela para aquele que é capaz de surpreendê-la na magia de um rápido instante.
Os turistas não são capazes de reconhecer a beleza de uma paisagem porque não se valem da observação atenta e direta.