No que concerne ao quadro clínico de papiledema, pode-se afirmar que:
é caracterizado pela elevação do nervo óptico e pelo borramento das margens do disco, os quais podem ser observados na biomicroscopia de fundo realizada na lâmpada de fenda com lentes negativas;
o que diferencia o papiledema das drusas do nervo óptico são as hemorragias em “chama de vela” e os exsudatos algodonosos peripapilares, os quais estão ausentes no primeiro e presentes no segundo;
raramente o papiledema é acompanhado de outros sintomas, como embaçamento visual, cefaléia e náusea;
não é possível visualizar alterações na campimetria, mesmo na fase aguda da hipertensão intracraniana;
o papiledema representa um edema bilateral do disco óptico, devido ao aumento progressivo da pressão arterial sistêmica.