Humberto escutou o som de gritos e viu, pela janela, seu
vizinho agredindo violentamente a companheira. Revoltado,
derrubou a porta da residência a pontapés com o objetivo de
conter o agressor. Nessa situação, apesar de seu bom intento,
Humberto não poderia ter agido dessa maneira por ser a casa
asilo inviolável do indivíduo e, portanto, fazer-se necessário
o consentimento do morador para nela ingressar.