Imagem de fundo

Do ponto de vista dos conteúdos de ensino, dosagem, ritmo; das metodologias de ensino; ...

Do ponto de vista dos conteúdos de ensino, dosagem, ritmo; das metodologias de ensino; do tipo de relação entre professor e aluno, aluno e escola, escola e pais, professores e técnicos, professores entre si; da grade horária, distribuição das aulas na semana, horários; da sistemática de avaliação, aprovação, reforço etc., a Escola Pública que aí está tem cumprido a função seletiva e de evasão que privilegia os já privilegiados (Pimenta, 1990). Diante disso, a autora pergunta: que organização escolar favorece a consecução do objetivo de torná-la um instrumento de emancipação das camadas populares?

Para ela,

A

a escola que aí está, desde que adote o sistema de aprovação automática para não expulsar os alunos provenientes das camadas populares.

B

uma escola fundada no critério de prioridade estatística, com base na qual se define o aluno dotado das qualidades necessárias para aprender.

C

é tarefa dos docentes e discentes a construção de elementos válidos que mostram possibilidades para o que deve ser a nova organização escolar.

D

não se trata de conceber um tipo de organização escolar ideal, mas de garimpar no já existente os elementos que apontam para novas práticas.

E

a escola que aí está, desde que não esteja organizada a partir do aluno ideal, da meritocracia e da homogeneidade.