Para Stainback & Stainback, o currículo desenvolvido nas salas de aula baseia-se na suposição de que há áreas de
conhecimento e informação pré-definidas, e, quando aprendidas em sequência, resultam em sucesso na vida após a escola.
Este currículo sequenciado padronizado segue uma ordem didática da transmissão pelo professor, recepção pelos alunos e
atividades que exercitam os termos, conceitos e as habilidades essenciais à matéria. Segundo estes autores, tal visão de
currículo NÃO é progressista porque
A
a tendência que se apresenta no movimento de inclusão escolar é de partir da criança e construir o currículo em torno de
suas experiências, percepções e conhecimentos, com respeito a uma ênfase na criança e não no currículo pré-definido.
B
um currículo para a inclusão deve ser definido por indivíduos, tais como consultores de Secretarias de Educação e
especialistas em currículo que compilam, por exemplo, leituras básicas e livros didáticos, devido à falta de capacitação dos
indivíduos diretamente envolvidos no processo de aprendizagem.
C
um currículo para a inclusão deve se pautar principalmente nas atividades pedagógicas entre alunos que têm sido
rotulados como de risco, como por exemplo, as altas habilidades e os alunos com deficiência mental.
D
os currículos devem ser padronizados de modo geral, a partir de um processo gradual de inclusão escolar, pois se
desenvolvem a partir da vida e do mundo que cerca os alunos e sua comunidade escolar, evitando, assim, se tornarem
tediosos, desinteressantes e sem propósito.
E
a sociedade em que vivemos, complexa, dinâmica e que se modifica rapidamente exige, em um primeiro momento, manter
um corpo de informações único, distinto e estático que vá resultar no sucesso dos alunos.