Na Idade Média, mesmo durante as décadas de severa
repressão, quando o clero associava a alma à virtude e o corpo
ao pecado, a dança persistiu em feiras de rua e em cerimônias
palacianas. Um dos temas prediletos dos artistas medievais
consistia na dança macabra, representada por uma figura
esquelética que arrastava pessoas de todos os estratos sociais,
por meio de uma dança que sugeria a democracia da sepultura.