O "infrutífero silêncio" a que se refere o texto decorre do fato
de que, antes de o governo pronunciar-se, reconhecendo
formalmente o quadro de crise, nenhuma voz se levantou —
seja no Parlamento, seja entre especialistas, sobretudo os que
atuam na pesquisa — para dizer que o modelo energético
adotado pelo país iria fracassar, a começar pela incapacidade
demonstrada de atender à crescente demanda.