Certas plantas de clima tropical apresentam adaptações para sobreviverem em ambientes com temperaturas elevadas, alta luminosidade e baixa disponibilidade de água. Nessas condições ambientais, para reduzir a transpiração da planta, seus estômatos permanecem fechados por um bom período, ao longo do dia. Porém, esse procedimento irá reduzir a obtenção do CO₂, necessário à sua fotossíntese. Para solucionar este problema, duas estratégias adaptativas são encontradas - a das plantas C₄ e a das plantas CAM. Assim, nas plantas:
C₄ ocorre absorção do CO₂ pelos estômatos, durante a noite. O CO₂ se acumula dentro da célula, ligando-se ao maiato. Durante o dia os estômatos se fecham, mas a planta pode usar, na fotossíntese, o CO₂ retido no maiato.
CAM, o ciclo de Calvin não é a única via utilizada na fixação do CO₂, possuindo outra via chamada ciclo C₄, em que o primeiro produto detectável da fixação do carbono é o oxalacetato.
C₄, da reação entre o CO₂ e o PEP (fosfoenolpiruvato), forma-se o maiato que será convertido em oxalacetado, uma molécula de quatro carbonos e não três, como o fosfoglicerato.
CAM, as moléculas de CO₂ serão capturadas pelo PEP (fosfoenolpiruvato).
CAM, da reação entre o CO₂ e o PEP (fosfoenolpiruvato), forma-se o fosfoglicerato que será convertido em oxalacetato, uma molécula de três carbonos.