O uso recente de antibióticos é o mais importante fator de risco para a multiplicação do C. difficile. Quanto maior for o espectro de ação, ou seja, quanto maior for a capacidade do antibiótico de atingir diferentes tipos de bactérias, e quanto mais prolongado for o tempo de tratamento, maior será o risco de colite por C. difficile. Pacientes idosos, hospitalizados ou institucionalizados também apresentam elevado risco de infecção por essa bactéria. Uso crônico de medicamentos que suprimem a acidez gástrica, como omeprazol, pantoprazol e similares, também parece aumentar o risco de contaminação pela bactéria. Sobre o diagnóstico laboratorial da infecção por C. difficile, é correto afirmar:
As amostras devem ser enviadas ao laboratório em meio de transporte Cary-Blair.
A cultura é o exame conclusivo para diagnóstico da colite por C. difficile.
A pesquisa de toxinas A e B nas fezes pode ser realizada por métodos imunocromatográficos.
A pesquisa de toxinas é o método mais recomendado, pois tem elevada sensibilidade.
A amostra pode ser conservada à temperatura ambiente por até 48 h.