Hugo, prefeito de determinado município, praticou o crime
de emprego irregular de verbas, tendo sido auxiliado por
dois de seus assessores, caracterizando-se, portanto, o
concurso de agentes. Nessa situação, tendo em vista a
previsão constitucional do foro por prerrogativa de função
em benefício dos prefeitos municipais, Hugo será julgado
perante o tribunal de justiça do estado, enquanto que os
demais serão julgados perante o juiz de primeira instância,
por não terem direito a foro especial.