Após a regular instrução probatória, ficou devidamente
comprovado que Jardel, adolescente de quinze anos de idade,
vendeu, na porta de sua escola, maconha e crack para diversos
colegas. Assim, o MP requereu a procedência da representação
apresentada e a fixação da medida socioeducativa de
internação. Ficou certificado nos autos que Jardel não possuía
qualquer outro registro judicial ou policial. Nessa situação,
agiu corretamente o promotor de justiça, uma vez que o ato
infracional análogo ao crime de tráfico de drogas é gravíssimo
e equiparado a crime hediondo.