Há vários modelos para representar a determinação social da saúde. No Brasil, a Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde (2008) escolheu o modelo de Dahlgren e Whitehead (1991), por ser simples e de fácil compreensão e pela clara visualização gráfica.
MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Brasília:
Organização Pan-Americana de Saúde, 2011. 549 p.
A respeito da temática de determinantes sociais da saúde e da análise do modelo de determinação social de Dahlgren e Whitehead, assinale a alternativa correta.
As condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais estão no centro do modelo, com as respectivas características individuais de idade, sexo e herança genética que, evidentemente, exercem influência sobre os respectivos potencial e condições de saúde.
Melhorar as condições de vida e de trabalho e o acesso a serviços essenciais, tais como educação, serviços sociais, habitação, saneamento e saúde, é fundamental para promover equidade em saúde.
A mudança de comportamentos não saudáveis (tabagismo, uso excessivo de álcool e de outras drogas, alimentação inadequada, sobrepeso ou obesidade, sexo não protegido e outros) é feita especialmente por meio de intervenção clínica e no campo da atenção especializada.
A análise do modelo de determinação social da saúde leva a opções de intervenção individual e clínica para atuação nos diferentes níveis de determinação, seja no estilo de vida dos indivíduos, nas redes sociais e comunitárias, nas condições de vida e trabalho, e nas condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais.
Os comportamentos e os estilos de vida, como a dieta inadequada, o sobrepeso ou a obesidade, a inatividade física, o tabagismo, o uso excessivo de álcool e de outras drogas e as práticas sexuais não protegidas, estão vinculados somente ao livre arbítrio das pessoas.