A intoxicação por salicilatos inicialmente cria uma alcalose
respiratória primária, devido a um estímulo direto no centro
respiratório, seguida de uma dominante acidose metabólica,
também primária; nessa última fase, a acidemia facilita o
desvio do salicilato do fluido intracelular para o espaço
extracelular, especialmente no sistema nervoso central,
ocorrendo, dessa forma, certa proteção cerebral.