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Mulher de 26 anos, nuligesta, procura atendimento médico queixando-se de falta de menst...

Mulher de 26 anos, nuligesta, procura atendimento médico queixando-se de falta de menstruação há cerca de 3 meses. Antes disso, suas menstruações eram normais. Nega possibilidade de gravidez, pois diz não ter relacionamento sexual há 6 meses, mesmo assim, fez dosagem do beta-hCG plasmático na véspera e o resultado foi ‘indetectável’. Refere estar passando por período de grande estresse familiar e que chegou a perder peso por causa disso. Nega galactorreia, acne, hirsutismo, oleosidade na pele, queda-de-cabelo, alterações visuais, fogachos ou outros sintomas. Diz ser saudável sem uso de medicamentos e pratica atividade física diariamente. Nega tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas. Exames físico e ginecológico normais. Índice de massa corpórea de 19,1 kg/m2. Realizadas dosagens de FSH, prolactina e TSH, cujos resultados foram considerados normais. Administrou- se acetato de medroxiprogesterona 10 mg ao dia por 7 dias e não ocorreu sangramento uterino até 15 dias após o término do medicamento. Administrou-se um ciclo de pílula anticoncepcional composta por etinilestradiol 30 mcg e levonorgestrel 150 mcg por drágea e houve sangramento uterino após o término da sequência hormonal. É correto afirmar que

A

síndrome dos ovários policísticos de manifestação atípica é a causa mais provável.

B

trata-se provavelmente de insuficiência ovariana.

C

não é possível descartar síndrome de Asherman.

D

a origem desse quadro, provavelmente, é uma disfunção hipotalâmica.

E

o quadro clínico e laboratorial é sugestivo de hiperplasia suprarrenal congênita de manifestação tardia.