Paciente com sobrepeso passa em avaliação psiquiátrica afirmando ter descoberto, em suas pesquisas na internet, que é portadora do transtorno alimentar restritivo/evitativo. Segundo suas informações, essa condição lhe causou (e ainda lhe causa) problemas familiares e sociais, uma vez que não se sente compreendida pelos outros por evitar vários tipos de alimentos, como saladas, legumes, frangos, peixes (“a textura desses alimentos me fazem passar mal” [sic]), dando preferência ao consumo de carboidratos.
NÃO é um critério diagnóstico descrito no DSM-5 para o transtorno apontado pela paciente:
Ganho de peso significativo.
Deficiência nutricional significativa.
Dependência de alimentação enteral.
Dependência de suplementos nutricionais orais.
Atraso de crescimento em crianças.