Leia o excerto abaixo:
“(...). As lutas pela autonomia profissional avançaram nas últimas décadas junto com o crescimento do movimento docente. Autonomia e autorias que se chocam não apenas com os controles gestores, mas com a rigidez do ordenamento curricular” (ARROYO, 2011, p. 34).
De acordo com os estudos de Arroyo (2011) sobre as relações entre os docentes e os ordenamentos curriculares, é possível afirmar que:
Destacam-se a sociologia crítica do currículo e a pedagogia crítico-social dos conteúdos que apontaram na direção de desvendar os vínculos entre currículo, poder e acumulação.
As diretrizes e normas, os ordenamentos e as lógicas curriculares estão mais flexíveis, contrapondo- se à normatização, segmentação, sequenciação e avaliação.
As recentes políticas de avaliação descentralizada e qualitativa se dão por desempenhos, por etapas, mensurando progressos e sequências de ensino-aprendizagem.
É esperançador observar que as novas diretrizes curriculares manifestam as tensões entre a defesa da heteronomia docente e a transformação dos ordenamentos curriculares, a organização estruturante do sistema e do trabalho docente.