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Vivemos um momento em que as crianças têm tido amplo acesso à informação. A mídia, atra...

Vivemos um momento em que as crianças têm tido amplo acesso à informação. A mídia, através das propagandas, novelas, programas de TV, inclusive aqueles dirigidos ao público infantil, têm procurado explorar com bastante frequência cenas erotizadas dos mais diversos tipos.

Alguns programas abordam a sexualidade de forma jocosa e discriminatória, como têm mostrado algumas pesquisas. É possível observar, ainda, o quanto homens e mulheres, meninos e meninas, são vistos de forma estereotipada, mostrando o homem como agressivo, forte, racional, ousado, empreendedor, e a mulher, como sensual, passiva, frágil, sentimental.

Outro aspecto que merece atenção diz respeito às imagens transmitidas pelos veículos de comunicação com relação às mulheres. Quando não aparecem associadas à sexualidade, são retratadas de forma infantilizada.

Apesar de toda a informação disponível à criança hoje, muitos pais se negam a discutir as questões ligadas a sexo e sexualidade, com receio de que isto vá despertar um comportamento precoce. Muitas vezes, na tentativa de preservarem a “inocência” infantil, os pais recorrem a explicações mágicas para esclarecer questões ligadas à sexualidade, confundindo ainda mais a criança.

Nesse sentido, a escola tem o dever de:

A

promover palestras e seminários com profissionais da área da Saúde para esclarecer os pais e demais componentes da comunidade escolar.

B

conversar sobre todos os assuntos, sem preconceitos, e informar cientifica e adequadamente os alunos a partir da curiosidade demonstrada por eles.

C

deixar que os assuntos polêmicos sejam resolvidos pelas famílias e/ou pelas igrejas e não se envolver com determinados temas.

D

comunicar à Secretaria Municipal de Educação qualquer conflito que surja a partir da discussão sobre o tema sexualidade.

E

esclarecer que esses assuntos são considerados extracurriculares e que a escola não tem permissão legal para abordá-los.