Na sociedade brasileira a presença de formas precárias de trabalho é um fenômeno inquestionável. Isso vem provocando uma enorme dificuldade na organização dos sindicatos no país, provocando sérios limites à constituição de um sindicalismo horizontalizado que consolida a identidade de classe dos trabalhadores.
Os trabalhadores a domicílio e os trabalhadores de pequena empresa são marcados por formas de controle que misturam relações familiares com relações de trabalho e reproduzem a situação clássica de controle direto sobre os trabalhadores.
A identidade operária na conjuntura atual tem-se fortalecido sobretudo pela expansão do sindicalismo horizontal, agregando o coletivo de trabalhadores dos diferentes setores do país.
Há uma dificuldade estrutural em se passar de um sindicalismo vertical para outro horizontal, em função da fraca mobilização dos trabalhadores do setor informal que encontram barreiras estruturais, em se transformarem em classes para si.
Os sindicatos podem se organizar por ramos, por categoria e por empresa e a estrutura sindical pode fundamentar-se num sindicato único (no caso do Brasil) ou no pluralismo sindical (modelo europeu).