A doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) é uma das complicações mais frequentes da gravidez. Embora de prognóstico favorável nos casos leves, suas formas mais graves, como a eclâmpsia e a síndrome HELLP, constituem as principais causas de morbidade e mortalidade materna e perinatal. Das alternativas a seguir, assinale aquela que considerar incorreta.
A gestante de risco para DHEG pode ser identificada pela presença de fatores epidemiológicos e clínicos. A maioria dos casos (75%) ocorre em mulheres nulíparas.
A DHEG caracteriza-se pela presença de hipertensão arterial, edema e/ou proteinúria a partir de 12 semanas de gestação, em pacientes previamente normotensas.
Define-se hipertensão arterial quando a pressão arterial sistólica é igual ou superior a 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica é igual ou superior a 90 mmHg.
A obesidade constitui fator de risco para a DHEG. Quanto maior o índice de massa corpórea (IMC) pré-gestacional, maior o risco de DHEG.
A DHEG é mais comum em mulheres com trombofilias adquiridas e hereditárias.