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R.T., 65 anos, com história de doença de Alzheimer, sem outras comorbidades, faz uso de...

Questão 28

R.T., 65 anos, com história de doença de Alzheimer, sem outras comorbidades, faz uso de donepezil 10 mg/d, memantina 14 mg/d e haloperidol 5 mg à noite para controle de agitação. Familiares referem tosse com expectoração há 7 dias, associada com piora do estado geral e febre, sendo iniciado levofloxacino 750 mg/d há 4 dias pelo geriatra responsável. Exames coletados em casa apresentam hemograma com Hb 9,5 mg/dL, VG 30%, leucócitos 15500/, neutrófilos 12300/, bastões 10%, plaquetas 180.000/, creatinina 1,2 mg/dL, sódio 155 mEq/L, potássio 3,0 mEq/L, magnésio 2,0 mg/dL, ureia 50 mg/dL, proteína C reativa 100 mg/L. Familiares procuraram o P.S. após o paciente apresentar perda de consciência em casa com recuperação espontânea. Ao exame, o paciente está torporoso, não responde a estímulo doloroso, PA 70x30 mmHg, FC 170 bpm, FR 20 ipm, T 36,1 ºC. ECG apresenta taquicardia, com ritmo irregular e QRS com morfologia variável em todos as derivações. Uma proposta terapêutica inicial adequada ao caso é:

A

desfibrilação cardíaca (não sincronizada) imediata, associada com sulfato de magnésio 1 g ao longo de 20 min EV.

B

bólus de 1000 mL de solução cristaloide, associado com ceftriaxona 2 g e azitromicina 500 mg EV.

C

amiodarona 600 mg ao longo de 20 min EV, associada com dose complementar de 900 mg ao longo de 24 h.

D

suporte em ventilação mecânica invasiva, modo VCV, Vc 450 mL, PEEP 12 cm e de 1, associado com TAC de crânio.

E

norepinefrina 0,1 mcg/kg/h em bomba infusora em acesso periférico, associada com punção de acesso central.