Quanto ao manejo clínico inicial dos pacientes com hemorragia intraparenquimatosa espontânea cerebral, assinale a alternativa correta.
O controle da pressão arterial sistólica entre 160 a 180 mmHg resulta em melhor prognóstico neurológico e menor mortalidade quando comparados a valores mais baixos, entre 130 a 160 mmHg.
O uso profilático de fenitoína está associado a um melhor prognóstico neurológico devido à redução de eventos epilépticos a curto e longo prazos.
O controle da hipertensão intracraniana com salina hipertônica 6% está limitado ao controle do sódio sérico, o qual precisa ser mantido em valores entre 140 e 145 mEq/L, para evitar danos cerebrais.
Nos pacientes com hematoma em gânglios da base e sangramento intraventricular, com mais de 40 anos e história de hipertensão, deve-se solicitar angiografia visando investigar a possibilidade de aneurisma cerebral como causa base.
Nos pacientes em uso de antiagregantes plaquetários previamente, deve-se evitar a transfusão de plaquetas por estar associada a um pior prognóstico neurológico.