O sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras foi desenvolvido para avaliar a aptidão agrícola de grandes extensões de terras, utilizando como base os levantamentos pedológicos de reconhecimento executados no Brasil.
Sobre esse sistema, é correto afirmar que:
O sistema de aptidão possui quatro níveis categóricos: a) Grupos, b) Classes; c) Subclasses e d) Unidades de uso. O primeiro nível é representado por algarismos de 1 a 6, e identifica o tipo de utilização mais intensivo das terras.
A classificação da aptidão agrícola é um processo interpretativo, sendo realizada em três níveis de manejo distintos (A, B e C). O nível A é o mais desenvolvido, o nível C o mais primitivo e o nível B é o intermediário, considerado pouco desenvolvido.
As classes de aptidão são estabelecidas com base em cinco fatores de limitação: deficiência de fertilidade; deficiência de água; deficiência de oxigênio ou excesso de água; suscetibilidade à erosão e impedimentos à mecanização.
Os tipos de utilização considerados no sistema de aptidão são: lavouras com culturas anuais, previstas nos níveis de manejo A, B e C; pastagem plantada e silvicultura, no nível B/C; pastagem natural, no nível A; e refúgio de flora e fauna para o nível A.
Após a indicação dos graus de limitações para cada nível de manejo (A, B e C), faz-se a avaliação da viabilidade de melhoramento dos fatores limitantes. Estas melhorias são feitas mediante a adoção de práticas agrícolas viáveis somente para os níveis A e B.