O transtorno do espectro autista é um complexo distúrbio neurobiológico do desenvolvimento, definido de um ponto de vista comportamental, com etiologias múltiplas e graus variados de gravidade. Desde os anos 60, a prevalência do autismo vem aumentando significativamente e, em 2010, já havia uma prevalência de 14,7 indivíduos para cada 1000 nascidos vivos. O risco de recorrência em irmãos é de 3 a 10%, podendo chegar a 30% se houverem duas ou mais crianças afetadas na família.
Dada à complexidade da doença, a fisiopatologia é desconhecida.
A doença é caracterizada principalmente por déficits qualitativos na comunicação e na interação social.
Crianças com transtorno podem simplesmente não perceber outro indivíduo.
Crianças acometidas com a doença apresentam prejuízo em compartilhar a atenção, tendem a procurar outros indivíduos para usá-los como apoio ou instrumento.
Por terem uma inteligência mais aguçada, possuem habilidades para interpretar comportamentos não verbais, como expressões faciais, gestos e posturas corporais com mais assiduidade.