As condições clínicas que resultam em hipoperfusão celular são chamadas de estados de choque. No manejo ao paciente em choque o enfermeiro deve saber que
o choque neurogênico resulta da perda do tônus parassimpático, devido a lesão medular torácica ou lombar grave, ocasionando estimulação simpática e sintomas como hipotensão e bradicardia grave.
o tratamento do choque cardiogênico incide sobre o aumento da carga de trabalho do ventrículo esquerdo que pode ser alcançada pelo uso de vasodilatadores e balão intra-aórtico (BIA).
no choque hipovolêmico, dentre os mecanismos compensatórios, ocorre a vasoconstrição para redução da pressão arterial, da resistência vascular periférica, da pré-carga e do débito cardíaco.
dentre as complicações associadas à reposição de volume com concentrado de hemácias no choque hipovolêmico está a alcalose metabólica e o aumento da hemorragia.
no choque cardiogênico, em resposta à diminuição do débito cardíaco, os mecanismos compensatórios neuroendócrinos são ativados, aumentando a pré-carga por meio da retenção de sódio e água e a pós-carga pela vasoconstrição, o que diminui ainda mais o débito cardíaco, agravando o problema.