O Mercosul foi composto inicialmente por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Sua primeira ampliação se deu em 2012, com a entrada da Venezuela. Nesse contexto, a formação do bloco econômico pode ser entendida como uma estratégia dos países de fortalecer as economias regionais e, ao mesmo tempo, aumentar a competitividade global, diante da dinâmica do comércio internacional (CRUZ, 2015, p. 210).
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CRUZ D. A. M. de O. O comércio intra-regional no mercosul: uma discussão a partir do intercâmbio entre brasil e paraguai. Geosaberes, Fortaleza, v. 6, número especial (2), p. 209 – 221, novembro. 2015.
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Sobre o Mercosul e a relação entre os países-membros, é CORRETO afirmar:
O estabelecimento de uma tarifa externa comum permitiu ao Mercosul o status de união aduaneira perfeita. Tais aspectos ainda persistem devido ao interesse dos países em manter suas relações comerciais de preferência com países não-membros do bloco econômico.
Não existem disparidades regionais internas no bloco econômico que refletem a desigualdade no intercâmbio comercial entre os países, bem como o papel que cada país possui na região.
O intercâmbio comercial do Brasil com os países do Mercosul está baseado na importação de produtos industrializados por Argentina e Brasil oriundos do Paraguai e Uruguai, e na exportação de produtos primários por Argentina e Brasil para o Paraguai e Uruguai.
Existe um descontentamento entre os membros menores do Mercosul (Paraguai e Uruguai), já que, enquanto tentam integrar-se ao bloco econômico, Argentina e Brasil se integram ao mundo.
O intercâmbio entre Brasil e Paraguai é um exemplo ilustrativo da paridade no perfil das trocas comerciais no Mercosul, no qual ambos exportam produtos manufaturados, cujo valor agregado é maior.