Segundo Barroco (2010)1 no campo da moral, a alienação da vida cotidiana se expressa, especialmente, pelo moralismo, movido por preconceitos. Tendo como base as reflexões da autora sobre moralismo e preconceito, é correto afirmar que:
não existe diferença entre preconceito e moralismo, haja vista que ambos são posturas influenciadas pela cotidianidade, campo privilegiado da reprodução da alienação.
o moralismo não pode ser considerado uma forma de alienação moral, pois reflete uma postura crítica e ético-política de enfrentamento da realidade social.
o preconceito não é moralmente negativo, haja vista que ele é inerente à natureza primitiva do homem, devendo ser consideradas as condições históricas dos indivíduos socais.
os juízos provisórios, dos quais decorrem a ultraqeneralizaçäo, não são necessariamente preconceitos, a não ser que, mesmo refutados pela teoria e pela ciência, continuem a fundamentar os pensamentos e as ações.
o preconceito, por não ser moralmente negativo, não pode ser considerado uma forma de discriminação, pois representa uma postura critica dos indivíduos sociais diante dos conflitos.