Adolescente do sexo masculino, 12 anos de idade, tem diagnóstico de epilepsia mioclônica juvenil há 2 anos e está em uso, desde então, de valproato. É trazido ao serviço de emergência, acompanhado por seus pais, que relatam que está apresentando quadro convulsivo há cerca de 20 minutos. O médico constata uma crise tônico-clônica generalizada, com discreta cianose de extremidades. O primeiro atendimento é realizado na sala de emergência; oxigênio é oferecido, realizada dosagem de glicose capilar (85 mg/dL); duas doses de benzodiazepínico (midazolan) são administradas, e a crise persiste nesses 10 minutos de atendimento inicial no PS. Em relação ao diagnóstico e às próximas condutas, é correto afirmar que se trata de
uma crise prolongada, e novas tentativas com benzodiazepínicos são necessárias até o término da crise.
uma crise factícia, pois – nessa idade e para esse tipo de epilepsia – duas doses plenas de benzodiazepínico já deveriam cessar a crise.
um estado de mal epiléptico, e fenobarbital ou fenitoína são drogas de escolha para a próxima intervenção.
uma crise prolongada, possivelmente por má adesão ao tratamento, típica da adolescência, e uma dose plena de valproato deve ser realizada, em alternância com doses de diazepan até a crise cessar.
um estado de mal epiléptico, e infusão contínua de diazepan em bomba deve ser iniciada.