“No contexto contemporâneo, quando se fala de profissionais de primeira resposta, estamos nos referindo a policiais, bombeiros e profissionais de resgate e de atendimento a urgências médicas. São eles os primeiros representantes da administração pública a chegar nos locais de emergência.” (FARIA; PRADO. In: SANT’ANNA FILHO; LOPES, 2017)
Considerando a atuação dos profissionais de primeira resposta assinale a alternativa INCORRETA:
Pela natureza do trabalho, os profissionais de primeira resposta estão expostos continuamente a situações potencialmente traumáticas que os afetam e os colocam em situações de risco psicológico. São situações súbitas e inesperadas, causando a sensação de perda de controle, o questionamento de valores e de conceitos básicos sobre o “mundo em que vivem”, as pessoas e trabalho.
Para os profissionais de primeira resposta, as consequências traumáticas são inevitáveis. Estes profissionais são treinados e preparados para desenvolverem a capacidade de resiliência, mas a exposição a estressores recorrentes acabam por minar as defesas naturais e, a longo prazo, todos precisam de algum tipo de acompanhamento clínico.
Um recurso proveitoso no atendimento aos membros destas equipes é a manutenção de um espaço social, de um grupo de discussão, em que possam, em situação de segurança institucional, trocar depoimentos sobre sua prática. Esse compartilhamento pode aliviar a ansiedade gerada pelo confronto com situações extremas.
Os profissionais de primeira resposta que permanecem na “guarnição” esperando algum chamado têm sua dosagem de adrenalina em níveis mais elevados, pois sabem que, a qualquer momento, o alarme pode soar, e, quando isso acontece, saem sem saber o que vão encontrar.