Paciente do sexo masculino, 48 anos, refere tosse seca há mais de 6 meses associada à regurgitação. Para investigação, realizou endoscopia digestiva alta que revelou: presença de erosões longas, de base alagada, não confluentes, junto a transição epitelial esôfago gástrica; nesta topografia ainda se encontra área de subestenose anelar, formada por mucosa de aspecto normal com pouco edema e com passagem fácil do aparelho; a transição esôfago gástrica encontra-se cerca de 3 cm acima do pinçamento diafragmático. Sobre esse caso, assinale a alternativa correta.
A área de subestenose trata provavelmente da formação de anel de Schatzki, que ocorre na junção entre o epitélio escamoso e o epitélio colunar gástrico.
As erosões esofágicas descritas são incomuns na doença do refluxo gastroesofágico e indicam a necessidade de realização de biópsias para estudo histopatológico ou para cultura de microrganismos.
Como o paciente não apresenta disfagia, pode-se excluir o diagnóstico de anel de Schatzki.
O tratamento da área de subestenose descrita é baseado na miocardiotomia e fundoplicatura.
Para a confirmação diagnóstica, deve-se realizar manometria esofágica.