Leia o diálogo de Chico Bento com seu primo Zé Lelé, personagens de Maurício de Souza.
Fonte: Revista Chico Bento, n. 311, 1998, p. 34.
Levando em conta o modo de falar dos personagens e as orientações da Base Nacional Comum Curricular (2017) acerca da variação linguística, qual é a função da escola?
Discutir, no fenômeno da variação linguística, variedades prestigiadas e estigmatizadas e o preconceito linguístico que as cerca, questionando suas bases de maneira crítica.
Ensinar às crianças a variedade culta, a fim de diminuir o abismo linguístico que acomete os falantes das variedades não padrão do português.
Contextualizar o fenômeno da variação linguística, compreendendo que o modo de falar regional, sobretudo de zonas rurais, é resultado da baixa escolarização.
Corrigir o modo de falar das crianças que falam como Chico Bento e Zé Lelé, porque a escrita é um espelho da fala e assim como falam errado, elas irão escrever errado.
Rejeitar preconceitos linguísticos, pois cada pessoa tem seu jeito de falar e de escrever e a norma-padrão não deve ser levada em consideração.