No ano de 2021, a 34ª Bienal de São Paulo, cujo tema era "Faz escuro, mas eu canto", foi marcada pela presença de diversas obras e produções artísticas de artistas indígenas de todo o Brasil. Dentre eles, podemos citar o artista Jaider Esbell (in memorian), nascido na região hoje demarcada como a Terra Indígena Raposa Serra do Sol. No site da exposição em questão, seu trabalho é apresentado como o entrelaçar de "[...] mitos indígenas, críticas à cultura hegemônica e preocupações socioambientais, derivando ora para o âmbito poético, ora para o posicionamento mais claramente político e ativista". Em relação a esses aspectos, a escolha temática da curadoria da 34ª Bienal de São Paulo apresenta que possibilidades para se pensar o ensino da arte no nosso tempo:
A inserção de artistas indígenas no sistema e no circuito da arte contemporânea brasileira.
A apropriação das culturas indígenas pela indústria cultural de streaming.
A compra de obras de arte em território brasileiro por artistas indígenas.
O destaque para artistas estrangeiros na programação da 34ª Bienal de São Paulo.
O protagonismo da arte indígena na Semana de Arte Moderna de 1922.