“De acordo com a procuradora de Justiça e membro da força-tarefa Rio Doce – que acompanha e cobra pelo Ministério Público de Minas Gerais ações após a tragédia do rompimento da Barragem do Fundão –, Andressa Lanchotti, há pelo menos 400 barragens de rejeitos no estado, sendo que quase 10% precisam ser monitoradas de perto devido aos perigos de ruptura [...]. ‘Usamos o inventário da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), estudos técnicos do MP com indicadores de quais estruturas estão em risco, dados estatísticos de processos, inquéritos civis e chegamos ao número de 37 barragens. [...] (Lanchotti) destacou a necessidade de ampliar a fiscalização e de aprovar as leis que tramitam na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) há dois anos [...]. A Feam aponta a existência de 50 barragens sem garantia de estabilidade, nem todas de rejeitos.”
ESTADO DE MINAS. Disponível em: < https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2018/01/07/interna_gerais,929234/minas-gerais-tem-50-barragens-sem-garantia-de-estabilidade-veja-lista.shtml >.
Entre as 50 barragens listadas pela Feam, constam as barragens localizadas em Itatiaiuçu, sob responsabilidade da MUSA (Mineração Usiminas) como informou, no dia 13 de janeiro de 2018, o jornal Folha do Povo – Itatiaiuçu, sendo que a empresa já excluiu tais represas dos riscos apontados.
FOLHA DE POVO. Disponível em: < http://folhapovoitauna.com/_upload/_pdf/bd6abf9b995c747eab725bf810592f4d.pdf >.
A partir dos dados apresentados nessas duas reportagens, é correto afirmar que
como consequência do rompimento da barragem de Mariana, a ALMG aprovou prontamente leis para regulamentar barragens de rejeitos.
considerando a fiscalização encabeçada pela Feam, a MUSA solucionou os problemas apontados, regularizando suas barragens.
depois do grave acidente de Mariana em novembro de 2015, a fiscalização de barragens por parte da Feam se tornou mais aguda.
foi detectado pela Feam que a maior parte das barragens de rejeito de Minas Gerais, em torno de 50, apresentam risco de estabilidade.