A ditadura Vargas foi marcada pelo centralismo político, pelo fechamento do congresso e pela nomeação de políticos de seu grupo para a chefia dos Estados. A vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, entretanto, representou um duro golpe para o Estado novo. Cresce a oposição social e política ao Estado Novo entre intelectuais, estudantes, religiosos e empresários. Vargas, apesar de todo o aparato de repressão, com um grande número de prisões assassinatos e deportação de adversários do regime, não mantém mais o controle da situação. São características da crise do governo de Getúlio Vargas, EXCETO:
A pressão pela volta da democracia atingiu um ponto insustentável e levou Vargas a permitir a reorganização partidária e convocar eleições para dezembro de 1945.
As pressões de setores da burocracia e do trabalhismo para que o próprio Getúlio dispute as eleições, criam a desconfiança das oposições, que se movimentam com a cúpula militar e articulam o golpe de 29 de outubro de 1945.
No início de 1945, Vargas anuncia eleições gerais para o final do mesmo ano, com o general Ministro Eurico Dutra da Guerra como seu candidato.
Os ministros militares destituem Getúlio Vargas e passam o governo ao presidente do Supremo Tribunal Federal Eurico José Linhares Gaspar Dutra, em janeiro de 1946 até a eleição e pose do novo presidente da república.