“A Velha questão social metamorfoseia-se, assumindo novas roupagens. Ela evidencia hoje a imensa fratura entre o desenvolvimento das forças produtivas do trabalho social e as relações sociais que o impulsionam”.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social, 2014, p.144.
Sobre a citação descrita, pode-se afirmar que, EXCETO:
As fraturas mencionadas pela autora se traduzem na banalização da vida humana.
Crescem os níveis de exploração e as desigualdades, os quais não têm uma relação direta com o modo de produção adotado no país.
As fraturas podem ser identificadas a partir da violência escondida no fetiche do dinheiro e da mistificação do capital ao impregnar todos os espaços e esferas da vida social.
A violência, que tem no aparato repressivo do Estado capturado pelas finanças e colocado a serviço da propriedade e poder dos que dominam, o seu escudo de proteção e de disseminação.
O alvo principal dessa violência é aquele que dispõe apenas de sua força de trabalho para sobreviver; além do segmento masculino adulto de trabalhadores urbanos e rurais, mulheres, crianças, idosos e negros.