A partir da década de 1970, impõe-se um movimento de desconcentração da produção industrial, uma das manifestações do desdobramento da divisão territorial do trabalho no Brasil. Sobre esse período pode-se afirmar, EXCETO:
O planejamento econômico e regional estimulou a instalação de tecnopólos, ou seja, a instalação de pólos de fabricação mediante fortes incentivos governamentais.
A produção industrial torna-se mais complexa, estendendo-se sobretudo para novas áreas do Norte (Manaus).
O Sul desponta como a região ganhadora nesse rearranjo do trabalho industrial no Brasil, pois aumenta, entre 1970 e 1990, o número de estabelecimentos e de pessoal ocupado.
A região Nordeste começa a ter um papel no quadro industrial, abrigando várias etapas da cadeia produtiva de agroindústrias sulistas e evidenciando a alta concentração de capitais e a automação dos processos produtivos.
No estado de São Paulo, a desconcentração industrial gera um crescimento do número de estabelecimentos e do valor da transformação industrial no interior.