Leia o relato de um funeral africano feito pelo historiador João Reis:
Esse relato de uma prática cotidiana na ordem escravocrata revela que
A
as cerimônias fúnebres de reis e imperadores africanos eram corriqueiras, demonstrando a
hegemonia da nação Nagô, a que havia chegado ao Brasil e se estabelecido na Bahia há mais
tempo.
B
os ex-escravos também tinham direito a um funeral pomposo como um aristocrata africano, desde
que pertencessem a uma irmandade, especialmente a de Nossa Senhora do Rosário dos Homens
Pretos.
C
persistiam, na comunidade africana do Brasil, hierarquias políticas e religiosas que se expressavam
em vários momentos, como por ocasião de um funeral de um aristocrata africano.
D
o funeral pomposo de um aristocrata ou sacerdote africano ocorria somente na corte do Rio de
Janeiro, por ser uma prática respeitada e admirada pela nobreza imperial e pelos homens letrados
da corte.