O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) pode ser compreendido por diferentes abordagens teóricas e de tratamento. Entre tais abordagens, há o Modelo Dugas, que sinaliza que os portadores do TAG apresentam crenças positivas sobre a preocupação. Na perspectiva deste modelo, as crenças positivas sobre a preocupação se referem a:
Evitar pensar sobre o problema impede a ansiedade, favorecendo, assim, o desenvolvimento do comportamento de procrastinação.
Convicções negativas sobre a preocupação relacionadas a ideias de que ela é importante e que não se preocupar é estar vulnerável.
Engajamento em tentativas de eliminar a incerteza através da busca por mais informações, prejudicando o processo de resolução de problemas.
Um padrão de esquivas cognitivas automatizadas que são caracterizadas por um processamento cognitivo focado em conteúdo verbal e não em imagens mentais.
Acreditar que se preocupar é importante e que diminuir a preocupação significaria estar mais vulnerável, dificultando, dessa forma, o processo de tolerância à ansiedade.