O monitoramento do efluente tratado é uma das principais exigências do órgão ambiental para os empreendimentos, principalmente em locais que não dispõe de rede coletora. Suponha que você foi designado para acompanhar uma Estação de Tratamento de Efluente (ETE) sanitário, com vazão média de final de plano de 2,5 L/s, cujos resultados das análises de laboratório são apresentados na Tabela 01:
TABELA 01
Valores médios anuais das análises químicas do efluente bruto e tratado da ETE
Parâmetro | Efluente bruto | Efluente tratado |
pH | 7,19 | 7,06 |
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) | 307,00 | 67,00 |
Demanda Química de Oxigênio (DQO) | 487,00 | 117,00 |
Substâncias tensoativas que reagem ao azul de metileno | 5,10 | 2,45 |
N-Amoniacal | 63,90 | 3,50 |
Com base nestes dados, assinale a alternativa correta:
O parâmetro “Substâncias tensoativas que reagem ao azul de metileno” está em desacordo com a Resolução CONSEMA 182/2021, a qual estipula a concentração máxima de lançamento de 2 mg/L.
A remoção de DBO de 78% está de acordo com a Lei Estadual 14.675/2009, a qual prevê que deve haver remoção biológica de 75% de DBO ou lançamento de até 50 mg/L.
O parâmetro Nitrogênio Amoniacal está de acordo com a Resolução CONAMA 430/2011, a qual prevê que a concentração máxima deste parâmetro no efluente tratado seja inferior a 20 mg/L.
O lançamento de DBO está de acordo com a Resolução CONSEMA 182/2021, a qual prevê que o valor médio anual de DBO no efluente tratado até o ano de 2022 seja menor que 90 mg/L.