Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a dor torácica é o principal sintoma em um paciente com Síndrome Coronariana Aguda (SCA). O ECG deve ser realizado e interpretado nos primeiros 10 min do contato médico em pacientes suspeitos para SCA. Sobre a SCA e dores torácicas na sala de emergência, é correto afirmar:
paciente com dor torácica aguda e supradesnivelamento persistente do segmento ST ou bloqueio de ramo esquerdo (BRE) novo ou presumivelmente novo apresenta uma condição que geralmente está relacionada com oclusão coronariana e necessidade de reperfusão imediata.
o diagnóstico de IAMSSST é confirmado quando da presença de isquemia na lesão miocárdica aguda, confirmada por elevação nos níveis de Ck-MB, sendo o biomarcador de escolha nessa patologia aguda.
a elevação dos níveis de troponina é exclusiva para quadros de isquemia miocárdica; deve ser considerado um sinal de alarme para pacientes renais crônicos e diabéticos quanto a risco iminente de morte súbita.
o ecocardiograma é um método complementar de grande utilidade na avaliação da dor torácica na emergência, porém é um exame invasivo, e a informação diagnóstica é pouco disponibilizada em curto espaço de tempo. Reserva-se aos casos de suspeita de dissecção aórtica.
para diferenciar dores torácicas atípicas na sala de emergência, é importante sempre realizar tomografia de tórax sem contraste, a fim de excluir miocardites e ruturas de aneurismas de aorta torácica.