Durante uma campanha eleitoral, um candidato afirmou: Vamos legalizar a pena de morte! Bandido é para morrer! O Estado pode matar! Pedro, muito religioso e adepto da crença de que a vida pertence a Deus, pensa em votar no referido candidato. Questionado sobre seu voto, de que votará em alguém que se sobrepõe ao poder divino, afirma: Bandido não é filho de Deus, é filho do Demo! Supondo que o questionamento gerou um desconforto psicológico, uma certa ansiedade religiosa eleitoral, é teoricamente CORRETO explicar que a resposta dada por Pedro aliviou seu desconforto, pois, segundo
Festinger, temos a harmonização de duas crenças dissonantes mediante a inserção de uma terceira.
Maslow, temos a anulação de duas crenças conflituosas de autorrealização mediante outra de poder.
Freud, temos o recalcamento de duas crenças contraditórias mediante outra de caráter projetivo.
Bandura, temos a explicitação de duas crenças opostas por outra que subestima a autoeficácia.
Skinner, temos a extinção de duas crenças contraditórias por outra reforçada positivamente.