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Uma paciente de 30 anos de idade deu entrada na urgência de um grande hospital geral da...

Questão 43

Uma paciente de 30 anos de idade deu entrada na urgência de um grande hospital geral da cidade de São Paulo. Apresentou-se, no momento do acolhimento, com diversos hematomas na região da cabeça e dos braços, bem como com suspeita de costelas quebradas. Na ocasião do acolhimento, mostrava-se consciente e com atenção e percepção preservadas. Ao ser indagada pela equipe médica quanto às causas das lesões e dos ferimentos, a paciente relata ter “caído da escada” da própria casa. Após receber os cuidados necessários para o momento, foi encaminhada à radiologia, que constatou fratura em duas costelas. Então, a paciente foi conduzida à ortopedia para realização de procedimento cirúrgico, a fim de sanar as fraturas constatadas. Enquanto aguardava a cirurgia, a paciente recebeu a visita de uma psicóloga do hospital e, na conversa, relatou não ter para onde ir após receber alta do hospital, dizendo ser “muito perigoso permanecer em casa”. Indagada a respeito de com quem mora, apenas relatou que ainda compartilha moradia com o ex-marido, de quem se separou há cerca de um mês.


Considerando as informações desse caso hipotético, assinale a alternativa correspondente a uma conduta correta por parte da profissional de psicologia.

A

A psicóloga deve manter o sigilo da informação e buscar sensibilizar a paciente para adesão em processo psicoterápico.

B

O hospital, enquanto unidade de alta complexidade, deve oferecer todos os serviços necessários para que a paciente se recupere fisicamente e possa ter os respectivos direitos garantidos.

C

O caso demanda que a psicóloga preencha ficha de notificação compulsória e informe a Secretaria Estadual de Vigilância, além de realizar os encaminhamentos necessários para a rede de serviços existentes para essa demanda.

D

Nesse caso, a equipe tem a obrigação de oferecer denúncia formal à delegacia especializada de atendimento à mulher.

E

Além de produzir notificação compulsória à delegacia especializada, a psicóloga tem a obrigação de propor terapêutica à paciente no sentido de empoderá-la, para que ela possa sair do relacionamento abusivo.