Um psicólogo, no processo de avaliação psicológica dos
candidatos à adoção, segue as orientações de Leila D.
Paiva (In: Shine, 2014) ao indagar sobre as expectativas
do casal em relação à criança a ser adotada. Assim, ao
entrevistá-lo, o psicólogo deverá
A
se limitar a aspectos concretos de idade e sexo, de
modo a indicar que outras expectativas serão construídas
pelo casal no convívio com a criança real.
B
ignorar os dados da dinâmica familiar, dado que o
funcionamento do grupo familiar será alterado com o
ingresso da criança adotada na família.
C
evitar explorar os sentimentos dos solicitantes quanto
à família biológica da criança, de modo a propiciar-lhes
um espaço imaginário íntegro para “gestar” a criança
que virá.
D
ir além das características físicas, pois falar sobre o
que espera ou imagina da criança contribuirá para
que o casal a insira em seu curso desejante.
E
focalizar as escolhas racionalmente justificadas pelo
casal, porque no âmbito jurídico este é o nível de
informações que interessa aos operadores da lei.