O vírus zika, identificado pela primeira vez em 1947 na Floresta Zika em Uganda durante um programa de monitorização da febre amarela selvagem. Está relacionada com outros flavivírus, incluindo os vírus da dengue, da febre amarela e febre do Oeste do Nilo. (Manual de Infectologia Brasileira. Guia de manejo da infecção pelo vírus zika, 2016). No que diz respeito às manifestações clínicas da infecção pelo vírus zika, é correto afirmar que:
febre elevada, mialgia intensa, astenia acentuada, podendo complicar com hemorragias e alterações hemodinâmicas, incluindo choque. Não costuma causar conjuntivite.
febre elevada assim como se observa na dengue, sendo o maior diferencial a intensidade da poliartralgia/poliartrite de início súbito e debilitante, podendo está associado a edema articular/periarticular desde o início do quadro. Rash cutâneo pruriginoso. Pode cursar com conjuntivite leve.
febre baixa (37,8 a 38,5°C), rash maculopapular frequentemente acompanhado de prurido, artralgia (principalmente nas articulações dos pés e mãos) e conjuntivite não purulenta.
febre baixa e coriza. Presença de rash cutâneo inicialmente na face e se espalha para o tronco. Pode haver artrite e linfadenopatia.
periodicidade da febre, paroxismo, insuficiência renal, icterícia, alteração do nível de consciência, hepato ou esplenomegalia e história de exposição em áreas de transmissão.