A utilização de medidas preventivas e curativas no controle das principais doenças que acometem os animais é de grande importância para o bom desempenho da criação e a manutenção da sanidade do rebanho. Portanto, levando em consideração o manejo sanitário de bovinos, caprinos, ovinos e suínos é correto afirmar que:
O sistema de manejo “todos dentro – todos fora” não é indicado no caso de granjas de suínos, pois dificulta a limpeza e desinfecção completa impedindo a quebra do ciclo de transmissão dos microrganismos de um lote para outro.
O vazio sanitário na bovinocultura leiteira é extremamente importante para manter a qualidade do leite, dessa forma, é fundamental que a sala de ordenha seja limpa e permaneça vazia por um período de pelo menos 15 dias antes do início dos partos e, consequentemente, da lactação.
Um dos grandes problemas na bovinocultura, seja de corte ou leite, é a infestação de carrapatos, que pode ser controlada de forma efetiva com seis aplicações de banhos carrapaticidas durante o ano, ou seja, com intervalos de 60 dias, uma vez que 95% dos carrapatos estão parasitando os animais e 5% estão sob a forma de vida livre na pastagem.
A verminose é considerada um dos principais problemas encontrados na criação de ovinos e caprinos, sendo responsável pela redução da produtividade e, no caso do enfraquecimento dos animais que ficam susceptíveis a outras doenças, pode causar a morte, portanto, recomenda-se, para controle da verminose gastrointestinal, a adoção de vermifugação estratégica.
São exemplos de doenças que acometem caprinos e ovinos, a Eimeriose, doença causada por bactérias pertencentes a diversas espécies do gênero Eimeria spp. que acometem principalmente animais até seis meses de idade e a Oestrose, doença causada por larvas de moscas, principalmente a Cochliomyia hominivorax, que acomete os ovinos de diferentes idades e, ocasionalmente caprinos, causando dificuldade respiratória e secreção nasal sanguinolenta.