O transplante cardíaco (TxC) é o tratamento de escolha para pacientes com Insuficiência Cardíaca refratária, que permanecem com sintomas graves mesmo em uso de todas as possibilidades farmacológicas disponíveis e na realização de procedimentos cirúrgicos indicados. Os fisioterapeutas atuam diretamente na prescrição e na supervisão dos exercícios físicos, dentro das metas e dos limites definidos na orientação médica, após a avaliação pré-participação e subsequentes reavaliações de pacientes submetidos a Transplante Cardíaco. Sobre a atuação da fisioterapia no transplante cardíaco, assinale a alternativa correta.
O treinamento físico após o TxC contribui para o aumento do VO2 e a melhora do controle hemodinâmico, da força muscular e da densidade mineral óssea, contribuindo para melhorar o prognóstico. O principal método preconizado é o exercício aeróbico, que pode ser realizado de maneira contínua ou intervalada e, sempre que possível, devem ser realizados exercícios resistidos.
Na fase 1 da Reabilitação Cardiovascular, objetiva-se que o paciente tenha alta hospitalar com as melhores condições físicas e psicológicas. Propõe-se a combinação de exercícios físicos de moderada intensidade, técnicas para o controle do estresse e programas de educação em relação aos fatores de risco e à cardiopatia.
A intensidade do exercício aeróbico deve ser aumentado de acordo com o tempo de Reabilitação que o paciente vai cumprindo, visto que a fase II da reabilitação dura em média 3 meses, e a fase III costuma ter duração de 3 a 6 meses. A intensidade está diretamente associada ao tempo de permanência no Programa.
A Reabilitação Cardiovascular deve ser iniciada entre 6 e 8 semanas após o TxC, sendo o direcionamento realizado na alta hospitalar. Por se tratar de pacientes submetidos a transplante cardíaco, o início dessa reabilitação não poderá ser adiantada, visto que o transplante é um procedimento mais especializado quando comparado a outras cirurgias cardíacas.