A redução das taxas de mortalidade é a maior conquista social da história. A humanidade, desde seus primórdios, sempre travou uma luta exacerbada pela sobrevivência. O primeiro desafio colocado à sociedade sempre foi vencer a batalha pela vida e ampliá-la. Melhorá-la foi e continua sendo um combate constante e eterno. O ser humano aprendeu a ludibriar a morte evitando os óbitos precoces e aumentando a sua sobrevida. Se, inevitavelmente, cada indivíduo possui o seu ciclo de nascimento, crescimento e morte, o mesmo não vale para a humanidade, que se perpetua através da descendência das sucessivas gerações. Apesar das péssimas condições de moradia e saúde das cidades industriais, a mortalidade começou a cair na Europa e na América do Norte durante o século XIX, na medida em que progredia a elevação da produtividade do trabalho decorrente dos avanços da Primeira Revolução Industrial.
São razões para diminuição da mortalidade:
a melhoria do padrão de vida da população e a contribuição positiva do desenvolvimento econômico; as contribuições da inovação médica, dos programas de saúde pública, do acesso ao saneamento básico e da melhoria da higiene pessoal.
a redução do trabalho familiar, prática comum no meio rural que consistia em ter muitos filhos para exercer atividades nas propriedades rurais e assim a família não precisava pagar um trabalhador assalariado; com a urbanização essa característica foi sendo substituída, pois a vida nas cidades exigia maiores gastos.
as mulheres quando tinham como função somente cuidar da casa e dos filhos, não ocupavam atividades profissionais; mas com a urbanização a mulher começou a contribuir com o mercado de trabalho; com a ocupação remunerada, ela não encontrava tempo e nem recursos para ter muitos filhos, esses passaram para o segundo plano, uma vez que a prioridade era manter o emprego e ajudar na composição do orçamento familiar.
a melhoria do padrão de vida da população e a contribuição positiva do desenvolvimento econômico; nas cidades existe maior circulação de informações, facilitada pelos meios de comunicação e pelos próprios médicos; nesse contexto surgiram procedimentos que impediam a gestação, algo que não ocorria em áreas rurais.
as contribuições da inovação médica, dos programas de saúde pública, do acesso ao saneamento básico e da melhoria da higiene pessoal; redução do trabalho familiar, prática comum no meio rural que consistia em ter muitos filhos para exercer atividades nas propriedades rurais; assim a família não precisava pagar um trabalhador assalariado.