Sedativos e tranquilizantes desempenham um papel importante na prática veterinária. O uso desses medicamentos como parte de um regime anestésico tem muitas vantagens, incluindo, mas não limitado a, acalmar o paciente, facilitar o cateterismo intravenoso, analgesia, reduzir as respostas simpáticas à estimulação cirúrgica, reduzir a necessidade de anestésico e promover a suavização da indução e recuperação.
A respeito desses fármacos, identifique a opção correta.
Após a administração de xilazina, há redução na produção de urina, acompanhada por uma diminuição de sua gravidade específica e osmolalidade. Embora os reflexos de micção sejam mantidos, as pressões uretrais podem ser reduzidas com o uso desse fármaco, sendo seu uso recomendado na sedação de pacientes com obstrução urinária.
O uso de sedativos e tranquilizantes na medicação pré-anestésica tem impacto significativo nas necessidades de anestésicos de manutenção. Em cães, a acepromazina pode incrementar a necessidade de halotano em 28% e a demanda de isoflurano em 48%.
Os alfa-2-agonistas promovem bradicardia, e fármacos antimuscarínicos são muitas vezes eficazes no aumento da frequência cardíaca inicialmente, promovendo também hipertensão, mas geralmente são menos eficazes nas fases posteriores. Nesses pacientes, fármacos simpaticomiméticos, a exemplo da efedrina, podem ser mais eficazes na reversão da bradicardia.
Em geral, um sedativo induz uma sensação de calma (ansiólise) e os tranquilizantes, ao mesmo tempo que reduzem a ansiedade, também reduzem a resposta geral a estímulos externos. A analgesia é uma característica de alguns tranquilizantes, mas não de todos.