Apesar dos avanços na área da saúde, muitas vidas são perdidas anualmente no Brasil devido à parada cardíaca. A qualidade das compressões torácicas, o adequado manejo da via aérea, o tratamento específico dos diferentes ritmos de parada, a desfibrilação, a avaliação e o tratamento das possíveis causas são medidas essenciais na ressuscitação cardiopulmonar. Sobre as recomendações para o suporte avançado de vida cardiovascular para adultos, a American Heart Association afirma que:
o aumento do teor de dióxido de carbono, ao final da expiração, em pacientes intubados, após 20 minutos de ressuscitação cardiopulmonar, está associado à baixa probabilidade de ressuscitação.
a angiografia coronária de emergência não é recomendada para todos os pacientes que apresentem supradesnivelamento do segmento ST e para pacientes hemodinâmica ou eletricamente instáveis.
O controle direcionado da temperatura entre 32°C e 37°C é indicado para pacientes adultos comatosos, com retorno da circulação espontânea após ressuscitação cardiopulmonar, durante 12 horas.
o uso combinado de vasopressina e epinefrina não oferece nenhuma vantagem, em comparação ao uso da dose padrão de epinefrina em parada cardiorrespiratória.
A lidocaína deve sempre ser utilizada após ressuscitação cardiopulmonar e, imediatamente, após fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.